Páginas

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cena do Incêndio Alterada


A perícia realizada nesta segunda-feira no que sobrou da boate Kiss e voltou sem as principais provas, que podem dizer como foi a causa e as circunstâncias do incêndio que matou 231 pessoas, em Santa Maria. 
A casa noturna tinha câmeras em quase todos os ambientes, mas nenhum dos equipamentos foi encontrado – apesar de os fios, muitos deles intactos, estarem no local. Os computadores que registravam a contabilidade, consumo de frequentadores e o total de pagantes também sumiram. 
De acordo com a promotora Waleska Agostini, a suspeita é de essas provas tenham sido removidas no intervalo entre a morte dos jovens e o início do trabalho de perícia. “Havia a fiação, mas as câmeras e as imagens sumiram”, disse Waleska.
Apesar dos fortes indícios de que as câmeras foram intencionalmente removidas, Waleska, que é uma das responsáveis pela investigação da tragédia, diz não ter como afirmar categoricamente que isso ocorreu, nem atribuir culpa aos donos da boate. Em relação aos computadores, no entanto, a promotora foi taxativa. 
“Os computadores da boate Kiss foram retirados antes da chegada da polícia. Os dois empresários presos e os músicos são suspeitos de adulteração de provas”, disse. 
Segundo ela, as prisões foram pedidas pois havia a necessidade de afastar a chance de novas interferências na investigação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário